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10º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)
10º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)

Acordei duas e meia com meu celular apitando.

- Estraho! Eu não me lembro de ter colocado o celular para despertar! – Eu disse pegando o mesmo e olhando para o botão enquanto o apertava me levantei e me sentei na cama com o celular na mão. Quando eu havia acordado completamente, peguei meu celular para ligar para a Cat e quando olhei no visor, descobri que meu celular não estava despertando, mais era uma mensagem da Cat. Abri a mensagem e li em voz alta...

-“Pedro, adorei o vestido, o celular e o buquê, as rosas são lindas, desculpa por ter demorado te responder, é porque o celular é novo e eu ainda estou aprendendo a mexer nele. Eu não sei o que você está aprontando, mais vou te encontrar sim, ok? Beijos! Te Adoro! Cat.”

Assim que terminei de ler a mensagem da Cat, me lembrei de que o Laerço iria passar lá em casa para pegar o dinheiro e o endereço da casa da Cat.

Me levantei, peguei minha carteira, um papel e uma caneta, anotei o endereço da Cat e guardei o papel dentro da minha carteira junto com meu dinheiro.

Em seguida desci para a cozinha, bebi um copo d’água, peguei um pacote de biscoitos recheados e segui para a sala, liguei a TV e fiquei assistindo Supernatural. Quando engoli o último biscoito do pacote o interfone toca. Corri até o mesmo e atendi.

- Quem é? – Eu disse assim que coloquei o telefone no ouvido.

- Hum... Laerço!

- Ah sim! – Eu apertei o botão para que o portão abrisse. – Abriu?

- Sim!

Coloquei o telefone no lugar e abri a porta, quando olho para fora, vejo que o Laerço não estava sozinho, havia um garoto, mais ou menos com a minha idade, com ele.

- Oi Laerço! – O cumprimentei olhando-o rapidamente e em seguida olhando para o jovem que estava com ele.

- Oi Pedro! Esse é o meu filho, Bernardo. – Ele nos apresentou.

- Oi Bernardo! – Eu forcei um sorriso, na verdade, não fui muito com a cara dele, ele tinha cara de que gostava de aprontar.

- Oi, meu pai me disse que você faz faculdade de medicina, é muito complicado? – Ele abriu um sorriso e me fitou.

- Hum... Não, não é nada difícil. – Eu o fitei incrédulo. – Entrem! – Eu saí da porta para que eles pudessem entrar.

- Pedro, eu não vou poder levar a garota para você, tenho outro compromisso, mais meu filho pode levá-la se...

- Claro, desde que ela esteja lá as nove em ponto. – Eu peguei minha carteira e a abri. – Quanto é o aluguel da limusine e seus serviços? – Perguntei ao Laerço enquanto seu filho fitava a televisão que estava ligada à toa.

- Bom, como você é filho do meu melhor amigo, vou te cobrar somente o aluguel da limusine, trezentos reais! – Ele me fitava ansioso.

- Aqui! – Eu peguei quinhentos reais e o entreguei. – Não sei quanto custa seus serviços, mais vou pagar duzentos reais a mais. – Eu peguei o endereço da casa da Cat na minha carteira e passei a ele. – Aqui está o endereço.

- Pedro, não posso aceitar esses...

- Não só pode como vai! – Eu o fitei. – Então, querem alguma coisa? Água, suco, refi, achocolatado...

- Não obrigado, já estamos indo. – O Laerço me olhou sem graça.

- Ah... Eu já ia me esquecendo! – Eu coloquei uma mão na testa e fiz cara de preocupação. – Quero tudo na limusine, refri, champanhe, doritos, ruffles, suco, bombom, morangos, leite condensado, pétalas de rosas brancas e vermelhas espalhadas pelos bancos e pelo chão da mesma, enfim, tudo que um cliente vip merece! – Eu o encarei ansioso.

- Sim, claro! – O Laerço sorriu!

- E, quando nosso jantar acabar, eu gostaria de ter a limusine à minha disposição. Pode ser? – Minha cara estava de muita expectativa.

- Claro! – Ele concordou. – Bom, já estamos indo. – Eles seguiram para a porta e eu fui abrir o portão (no interfone) para que eles pudessem ir embora.

- Obrigado! – O fitei sorrindo.

- Por nada! – Ele sorriu antes de sair pelo portão.

Assim que fechei a porta, desliguei a televisão, recolhi o pacote de biscoitos e o joguei fora logo em seguida.

Depois subi para o meu quarto, coloquei minha sunga verde, peguei minha toalha e desci para a piscina, quando cheguei à área externa da minha casa, joguei minha toalha em uma das cadeiras de praia que tinha ali e mergulhei em seguida. Fiquei na piscina, até mais ou menos umas cinco e meia, que foi quando comecei ouvir alguns barulhos vindos da cozinha.

Rapidamente saí da piscina, peguei minha toalha, a enrolei em minha cintura e fui andano pé ante pé até a cozinha.

Quando cheguei à mesma vi que era meu pai que estava mexendo na cozinha.

- E aí Dr. Marcos! – Segui em direção a geladeira como se nada tivesse acontecido, abri a mesma e peguei a jarra de suco, em seguida coloquei a mesma em cima da pia, enquanto eu pegava um copo para me servir um pouco de suco.

- E aí? Não foi no boxe hoje? – Ele pegou um copo e se serviu de um pouco de suco também.- Não, hoje tenho um compromisso com minha namorada mais tarde, e aí fiquei até agorinha à pouco preparando tudo para ela. – Eu bebi um pouco de suco que eu acabara de me servir.

- Um encontro? – Ele sorriu animado.

- É... Quer dizer, na verdade comprei um colar para ela e organizei um jantar no grande hotel gourmet. – Eu expliquei nervoso e ansioso para ele.

- Hum. Isso aí! E que roupa você vai usar? – Ele me perguntou curioso depois de beber um pouco de seu suco.

- Vou usar aquela calça jeans que a Pri me deu no meu...

- Você vai a um jantar, com sua namorada, o primeiro encontro oficial de vocês dois, com calça jeans? – Ele começou a rir.

- Qual é o problema? – Eu o olhei sem entender nada.

- Filho, é seu primeiro jantar com a moça, então é legal você ir com um terno, entende? Elegante! Para mostrar para ela que você pode ser um verdadeiro príncipe e cavalheiro para ela! – Ele me explicou com calma.

- Mais eu não tenho terno! – Eu o fitei preocupado, enquanto, concordava com o que meu pai acabara de falar.

- Bom são... – Ele olhou seu relógio. – Cinco e quarenta e cinco. Ainda dá tempo de você ir ao meu closet procurar um que te sirva! – Ele exclamou satisfeito em me dar essa dica.

- Valeu pai! – Coloquei meu copo, já vazio, na pia e subi as escadas correndo em direção ao quarto dos meus pais.

Assim que cheguei à porta do mesmo, a abri e entrei correndo na porta da esquerda, que era o closet do meu pai, e comecei a procurar um terno que fosse do meu gosto, pra minha sorte, eu e meu pai tínhamos o mesmo tamanho e quase o mesmo porte físico, então, qualquer terno que ele tivesse ali, naquele closet me serviria, e isso, naquele momento, era importante e um caso de necessidade.

Achei um que meu pai usara pouco e que era muito bonito. Quando o retirei do cabide, meu pai apareceu ao meu lado.

- Boa escolha! – Ele colocou sua mão direita no meu ombro esquerdo. – Eu não gosto muito dele, mais ele é muito bonito, pra te falar a verdade, nem sei porque ainda o guardo. – Ele caminhou até a parte de seu closet em que ficavam as gravatas, ele pegou uma roxa e cinza e me entregou. – Aqui! Use-o com essa gravata e com... – Ele andou até perto de sua suíte e pegou seu par de sapatos mais novo, um que ele ainda nem havia usado. – esses sapatos.

- Mas pai... – Eu hesitei ao pegar seus sapatos novinhos. – São seus sapatos novos.

- Não, é seus sapatos novos, seu terno novo, sua gravata nova! – Ele me olhou orgulhoso.

- Obrigado pai! – Eu o abracei emocionado. Assim que nos soltamos, me lembrei de que meu pai havia chegado mais minha mãe não. – Cadê minha mãe?

- Sua mãe resolveu estender um pouco mais a viagem e eu, você sabe, tenho que cuidar da empresa. – Ele me deu um tapinha nas costas e em seguida seguiu para a porta do closet, quando se aproximou da mesma, ele se virou e me fitou.

- Se quiser usar a hidro da minha suíte... Fique à vontade, eu vou dar uma volta, sinto saudades do sorvete daqui! – Ele sorriu.

- Ok! Obrigado pai! – O agradeci novamente.

- Não é nada! Fui! – Ele saiu pela porta e eu fiquei mais alguns minutos no closet do meu pai e depois levei minhas novas roupas e sapatos para o meu quarto, coloquei tudo em cima da minha cama e depois voltei ao quarto dos meus pais, entrei no closet do meu pai novamente e em seguida fui para a suíte, acendi as luzes, liguei a banheira, joguei sais de banho na água, depois entrei na mesma e liguei a hidromassagem e fiquei ali relaxando por mais ou menos quarenta minutos.

Depois saí e segui para o meu quarto, onde fui direto para minha suíte, tomei um banho bem demorado. Quando terminei, me enxuguei, coloquei uma cueca vermelha nova, em seguida coloquei o terno que meu pai acabara de me dar, coloquei os sapatos, em seguida a gravata, fiz meu topete de sempre, passei perfume, peguei meu celular e minha carteira e desci, bebi mais um pouco de suco e em seguida chamei um táxi, depois subi no meu quarto de novo e escovei os dentes.

Desci novamente, escrevi um bilhete para o meu pai enquanto falava o que escrevia em voz alta.

- “Pai, já fui para meu encontro, estou um gato com meu novo terno. Deseje-me sorte! Beijo. Te amo Pai.”

Deixei o bilhete na mesinha de centro da sala. Em seguida tranquei tudo e saí, quando fechei o portão, o taxi chegou e parou bem em frente ao meu portão. Corri e entrei no mesmo.

- Boa noite! – Ele disse me olhando pelo retrovisor enquanto sorria.

- Boa noite, segue para o grande hotel gourmet, por favor! – Eu disse sorrindo nervoso.

- Sim Senhor! – Ele seguiu para o grande hotel...

Naquele momento, eu já suava frio e meus pensamentos estavam a mil, minhas emoções, aquela altura, eram um turbilhão, e tudo o que eu me perguntava era se a Cat ia gostar da surpresa, se tudo seria perfeito como eu gostaria que fosse, se tudo daria certo! Meu Deus, como eu precisava que tudo desse certo naquela noite!

- Moço! Pare! Volte para minha casa! – Eu gritei rapidamente para o taxista.

- Sim Senhor! – Ele seguiu por uma rua que chegava um pouco mais rápido até em casa.

Assim que ele parou o taxi eu saí do mesmo, fechei a porta e gritei para o motorista.

- Espera aqui não demoro! – Saí correndo e entrei em casa, passei pela sala como um vulto, de tão rápido, subi no meu quarto e peguei o colar que eu esquecera.

Em seguida segui para o taxi, fechando tudo depois que passei.

Entrei novamente no táxi e o cara me olhou desconfiado.

- Siga para o hotel por favor! Bem rápido, pois já são oito horas. – Eu olhei no relógio do meu celular.

- Sim Senhor! – Ele seguiu pelo caminho mais curto até o restaurante do hotel, quando cheguei ao mesmo, já era oito e quinze.

- Aqui! – Eu o entreguei uma nota de cem, era mais do que deu a corrida toda, mais, eu estava com muita pressa. – Pode ficar com o troco! – Peguei tudo que me pertencia e saí do taxi, entrei no grande hotel gourmet e acertei tudo, em seguida segui para o térreo.

Quando cheguei ao mesmo, havia uma mesa redonda, arrumada com dois lugares, velas por todo lado, uma garrafa de champanhe em um balde com gelo, até um som, tocando uma música em inglês, que naquele momento, eu não estava reconhecendo, tinha ali.

Depois desci ao quarto andar só para garantir que não havia ninguém lá.

Quando deu oito e cinqüenta desci para a entrada do hotel e quando cheguei à mesma avistei a limusine chegando. Em seguida esta parou na minha frente e eu abri a porta para a Cat sair. E lá estava ela, linda, radiante, perfeita e loira, como sempre. Literalmente uma princesa.