Assim que a Cat saiu do carro, ela veio “correndo” na minha direção com um sorriso lindo nos lábios e me abraçou. Assim que ela me soltou, envolvi meu braço esquerdo na cintura dela, fechei a porta da limusine, que eu ainda matinha aberta, e em seguida entrelacei meus dedos da mão direita em seus cabelos (loiros, que me deixavam louco) e depois a beijei. Foi um beijo com velocidade, um beijo apaixonado e ao mesmo tempo um beijo com expectativas, tanto da minha parte quanto da dela.
Quando terminei nosso beijo com um selinho rápido, comecei a fitá-la maravilhado por sua beleza.
- Você está linda! – Sorri ao dizer isso.
- Obrigada! – Ela corou e em seguida colocou uma mecha de seu cabelo para trás.
- Vamos entrar? – Eu entrelacei meus dedos nos dela e ela sorriu.
- Vamos!
Entramos e fomos direto para o térreo. Assim que chegamos ao mesmo, a Cat olhava para todos os lados maravilhada.
- Gostou? – Eu a olhei olhar para tudo e abrir um sorriso radiante.
- Muito! – Ela andou até o sofá e em seguida seguiu ao parapeito e olhou a vista, que era linda, caminhei até ela e a abracei por trás e comecei a apreciar a vista maravilhosa.
Ficamos longos e adoráveis minutos fitando a paisagem.
- Então, vem cá amor, vamos beber algo. – Eu a puxei até o sofá, em seguida abri a garrafa de champanhe e servi duas taças, depois fechei a garrafa e coloquei-a no mesmo lugar, peguei as duas taças e segui para o sofá, entreguei uma das taças para a Cat, e me sentei ao lado dela, ficamos nos olhando até o silêncio nos constranger.
- Então Cat, já estamos juntos a uma semana. – Comecei depois de colocar meu copo em cima da mesa. – Acho que você merece um presente por conseguir me aturar durante esse tempo. – Peguei a caixinha do colar e a abri.
- Mais um presente? – Ela disse antes que eu pudesse a mostrar o colar.
- Esse é O presente! – Dei ênfase no O, em seguida virei a caixa aberta para que ela pudesse ver o colar. – Olha só!
- É lindo Pedro! – Ela pegou a caixa em suas mãos e sorriu. – Mas, eu não posso aceitar. Você já me deu muitos presentes, não...
- Você vai aceitar sim princesa! – Eu retirei o colar da caixa e coloquei-o nela. – Ele parece ter sido feito especialmente para você, como se eu tivesse pegado uma foto sua e a levasse para a joalheria e mandasse fazê-lo. – Eu disse ao meu sentar novamente ao lado da Cat.
- Mas Pedro...
- Amor... Eu comprei esse colar para minha princesinha, a mulher da minha vida. – Eu peguei as duas mãos da Cat. – Por favor, aceita meu presente! – Eu implorei a ela.
- Tudo bem! – Ela sorriu vencida.
- Com fome? – Eu me levantei e a fitei.
- Na verdade estou sim! – Ela me olhou.
- Vem, vou pedir o garçom para trazer nosso jantar. – Eu puxei a cadeira para a Cat se sentar. – Eu só não sei o que prepararam, por que eu disse que eles poderiam fazer o cardápio, na verdade não conheço comidas chiques e você merece tudo perfeito. – Dei um selinho nela.
Em seguida cheguei ao quarto andar e encontrei o garçom.
- Pode nos servir agora. – Eu o olhei rapidamente, em seguida voltei ao térreo e me sentei a frente da Cat. – O garçom já está vindo nos servir! – Eu a olhei.
- Ok! – Ela disse sorrindo.
O garçom chegou com nossos pratos, colocou-os à nossa frente, Ra falar a verdade, eu não conhecia aquilo que eu estava comendo, mais era muito gostoso.
- Pedro, o que é isso? – Ela me perguntou depois de provar.
- Não sei Cat, esse prato eu não conheço!- Eu exclamei a olhando. – Mais, você gostou? – Eu perguntei preocupado e curioso.
- Achei muito gostoso, mais na verdade, eu nunca tinha vindo aqui, ou nem mesmo comido algo parecido! – Ela me olhou. – Para mim, um cachorro-quente com refrigerante já estava perfeito! – Ela voltou a comer.
- Amanhã, nós vamos comer cachorro-quente com refrigerante. – Eu a olhei.
- Olha Pedro, eu prefiro cachorro-quente, mais essa foi à melhor a noite da minha vida. Eu amei essa surpresa. – Ela me acalmou.
Terminamos nosso jantar em silêncio e quando a sobremesa chegou a Cat me olhou...
- Você conhece essa sobremesa? – Ela disse ainda sem experimentar a sobremesa.
- Não, também não conheço. – Eu a olhei ansioso.
- Isso é prestígio de colher. – Ela comeu a sobremesa.
- É gostoso! – Eu disse depois de experimentar o doce.
- Eu sei fazer esse doce! – Ela me olhou orgulhosa de si.
- Um dia você faz pra mim? – Eu disse a olhando surpreso por ela dizer que sabe fazer o doce.
- Claro, com o maior prazer! – Ela sorriu e terminou de comer sua sobremesa.
Quando finalmente acabamos de comer e beber tudo, nos levantamos e o garçom veio recolher todas as louças. Enquanto o garçom levava todas as louças e talheres para serem lavados (óbvio), a Cat observava a vista novamente e eu, liguei o som que estava ali, coloquei em um rádio, pois não havia nenhum CD ali, e pra minha sorte, estava tocando a música que a Cat falara outro dia, no meu carro, que era sua preferida, the only excepition de Paramore.
- Esta música que você gosta, não é? – Eu a fitei e depois fui andando em sua direção.
- Gosto muito dessa música, mais não é a minha música assim... – Ela se interrompeu, acho que por falta de palavras.
- Hum... Top? – Eu abracei quando ela se virou de frente para mim.
- É. A música que eu mais escuto PE Love Store da Taylor Swift. – Ela envolveu seus braços no meu pescoço, fazendo com que nossos rostos ficassem mais próximos. – E qual música você mais ouve?
- Eu não sou muito de escutar músicas, na verdade, escuto todos os estilos, não tenho uma música em especial, quer dizer, até agora. – Eu dei uma picadela para ela.
- Como assim “até agora”? – Ela me perguntou desconfiada.
- Cat, um dia nós ainda teremos uma música juntos, uma música que quando estivermos sozinhos, vai nos fazer pensar um no outro, não que eu não pense em você quando estou longe de você, pelo contrário, penso em você vinte e cinco horas por dia! – Comecei beijando o pescoço dela e fui subindo pela linhas do maxilar dela, repousando minha boca na dela, iniciando um beijo calmo, mais muito apaixonado.
- Como que você pensa em mim vinte e cinco horas por dia, se o dia tem vinte e quatro horas? – Ela levantou uma sobrancelha desconfiada.
- É que pensar em você é tão bom, que costumo fazer hora extra! – Eu sorri ao fazer essa piada sem graça.
- Você é lindo! – Ela puxou meu rosto para mais perto do dela e logo em seguida iniciamos outro beijo, só que desta vez, nosso beijo foi ganhando velocidade e cada segundo ficava melhor.
Quando dei por mim eu já estava quase deitado no sofá com a Cat em cima de mim.
Então parei nosso beijo e a abracei por trás. Ficamos alguns minutos abraçados, em silêncio, apenas olhando a vista.
- Vamos dar uma volta? – Eu a virei em meus braços, para que ela pudesse ficar de rente para mim, e para que eu pudesse olhar nos olhos dela (que também eram lindos).
- Vamos!
Fomos para a rua e encontramos a limusine no estacionamento do restaurante. Abri a porta, e deixei a Cat entrar primeiro, em seguida entrei e fechei a porta.
- Vamos para onde? – O filho do Laerço me perguntou assim que entrei na limusine.
- Aonde você quer ir amor? – Eu perguntei a Cat, que estava vidrada em mim.
- Você escolhe! – Ela sorriu.
- Tudo bem, vamos dar uma volta pela cidade e depois... – Eu ainda o olhava, porém, eu o fuzilava com o olhar e por dentro, eu estava me roendo de ciúmes pelas olhadas que ele insistia em dar na Cat. – Depois eu vejo. – Me virei e dei um selinho na Cat.
O Bernardo ligou a limusine e nosso passeio pelo Rio começou.
- E então, pretende me levar pra onde? – Ela pegou um morango que havia perto da TV da limusine.
- Bom, agora estou perto da TV da limusine.
- Bom, agora estou em suas mãos, você decide o que quer fazer comigo! – Eu disse depois de engolir o morango que ela colocara na minha boca.
- Hum... Você nunca devia ter dito isso! – Ela mordeu seu lábio inferior e me olhou. – Tem alguém na sua casa?
- O meu pai chegou, mais ele não liga pra muita coisa, quer ir pra lá? – Eu a olhei pegar uma latinha de coca no frigobar.
- Pode ser! – Ela disse abrindo a mesma, bebendo um pouco e me entregando logo
- Depois que você sair desse sinal, pode seguir pra minha casa. – Eu disse ao Bernardo que fitava as pernas da Cat.
Assim que ele se virou para dirigir, olhei ao meu redor dentro da limusine e achei um pano que parecia uma colcha ou algo parecido, cheirei para ver se fedia, e vi que estava cheirosa e limpa, então, joguei em cima das pernas da Cat.
- O que é isso? – Ela ficou surpresa quando joguei a colcha em suas pernas.
- O nosso querido amigo motorista, está olhando para as suas pernas! – Eu disse enciumado, quase num sussurro.
- Ah... Fala sério, você está com ciúmes de mim? – Ela me respondeu, aparentemente, lisonjeada por eu estar sentindo ciúmes dela.
- Estou, por que... – Eu disse me sentindo um idiota por sentir ciúmes da Cat daquele jeito, eu tenho que confiar nela, e...
- Pedro, se fosse ao contrário, eu faria o mesmo, não se sinta ridículo por isso! – Ela fez carinho nos meus cabelos (que já estavam até grandes de mais). – Ciúmes é normal em um relacionamento e nós estamos começando o nosso. – Ela me tranqüilizou. – E, eu estou namorando com você e sou fiel a você! Seu bobinho lindo e que eu adoro! – Ela levantou minha cabeça e me deu um selinho logo em seguida.
- Obrigado! – Eu disse depois de nos beijarmos. – Você me fez me sentir melhor! – Sorri para ela e ela colocou outro morango na minha boca.