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8º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)
8º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)

Acordei no dia seguinte com a Cat me enchendo de beijos.

- Bom dia! – Ela disse assim que abri os olhos.

- Bom dia! – Eu disse dando-lhe um selinho. – Me desculpa! – Coloquei a mão na boca. – Não se beija uma dama com hálito de sono.

A Cat começou a rir, quando eu me levantei e subi correndo para escovar os dentes.

Quando voltei para a sala, tudo já estava arrumado, só faltava levar as coisas para cima. Peguei o colchão, a Cat pegou os travesseiros e a coberta (que nem usamos), e nós subimos, guardei o colchão e a Cat guardou o resto.

Voltamos para a sala e a Cat me olhou e começou a rir...

- O que foi? – Eu disse sem saber por que ela estava rindo.

- Me desculpa! – Ela disse colocando a mão na boca, do mesmo jeito que eu havia colocado mais cedo, e fazendo uma imitação muito ruim da minha voz. - “Não se beija uma dama com hálito de sono.”

- Ah... Vai ficar me imitando agora é? – Eu disse entredentes e em seguida correndo na direção dela. – Então, vamos ver se você é capaz de sobreviver a um ataque de cócegas! – Eu disse a prensando na parede e a enchendo de cocegazinhas.

- Para! – Ela gritou enquanto ria! – Pedro, não gosto... – Ela riu mais alto. – disso. – Ela completou a frase quando eu parei de fazer cócegas nela.

- Viu? – Eu disse a abraçando. – Não brinca comigo não! – Eu fechei a cara como se eu estivesse nervoso e fosse a pessoa mais estressada do mundo.

- Nunca mais eu brinco com você! – Ela deitou a cabeça em meu ombro e eu escutei somente sua respiração ofegante.

- Café da manhã? – Eu disse olhando para frente.

- Sim, estou com fome. – Ela disse levantando a cabeça e me olhando.

- Então vamos lá ver o que temos para comer?

- Vamos!

Envolvi meu braço na cintura dela e seguimos para a cozinha, assim que entramos na mesma, a Cat parou perto da mesa e eu fui para a geladeira...

- Para beber temos suco, leite com chocolate e achocolatado pronto. – Eu disse escorado na porta da geladeira e para cada item que eu falava eu levantava um dedo. – O que você quer? – Eu a fitei.

- Olha, achocolatado é bom! – Ela sorriu ao me olhar.

- Concordo! – Peguei o achocolatado e passei para ela colocar em cima da mesa. – E para comer... – Fechei a geladeira e fui em direção ao armário. – temos bolo, biscoito recheado, torradas, pão de sal, pão de forma, temos presunto e mussarela também. – Eu disse abrindo um pacote de biscoito recheado e comendo, em seguida passando para ela comer. – Gosta de misto?

- Gosto!

- Posso fazer então? – Eu disse enquanto pegava a misteira.

- Pode! Quer ajuda? – Ela disse já do meu lado.

- Abre a geladeira e pega o presunto e a mussarela.

- Aqui! – Ela me entregou o que eu havia pedido a ela.

Fiz dois mistos, um para mim e um para ela, em seguida, peguei dois copos, dois pratos, o bolo, os biscoitos recheados, as torradas, o suco e os mistos e coloquei em cima da mesa.

Quando a mesa estava totalmente organizada e farta, eu e ela nos sentamos para comer. A Cat comeu o misto e um pedacinho de bolo (bem pequeno mesmo) e bebeu meio copo de achocolatado.

Eu comi meu misto, três pedaços de bolo, um pacote de biscoitos recheados e bebi dois copos de suco e um de achocolatado.

Assim que terminamos nosso café da manhã, organizamos tudo e em seguida fomos lavar que sujamos, porém, começamos a molhar um ao outro e quando percebemos a cozinha estava encharcada, assim como nós.

- Agora temos serviço em dobro, olha Pedro! – Ela disse fingindo estar com raiva.

- Hum, quer que eu mande alguém vir arrumar isso? – Eu disse a abraçando por trás.

- Não, eu arrumo, mais você tem que ficar longe, seu bagunceiro!

- Mais vocême ama né?

- Amar, amar, amar assim não né?! Eu curto ficar do seu lado, conversar com você, mais falar que eu te amo é muito cedo, mais eu te adoro! – Ela disse ficando de frente pra mim e me beijando em seguida.

A Cat tinha razão, ainda era muito cedo para amar, nós apenas nos adoramos, embora, pra mim, aquilo que eu estava sentindo fosse muito forte, mais também, eu nunca havia sentido aquilo por ninguém antes.

- Você tem toda razão Cat, ainda é muito cedo para nos amarmos e amor é um sentimento muito forte. – Eu disse quando terminamos nosso beijo com um selinho rápido. – Bom, já que você quer ficar sozinha, vou ir lá ligar pro Elano. Ok? Se precisar é só gritar. – Eu disse a puxando para um selinho rápido.

Deixei a Cat na cozinha, como ela havia me pedido e fui para o meu quarto ao encontro do meu celular.

Quando o achei, vi que minha mãe me ligara vinte e duas vezes, mais como não havia conseguido falar comigo, mandou duas mensagens:

- “Querido, gostaria de falar com você sobre seu namoro com essa tal Cláudia, olha, ela é pobre, não tem onde cair morta, termina com ela, se não por mim, por você, não é esse futuro que a mamãe planejou pra você querido, olhe mais ao seu redor, tem garotas muito mais bonitas e ricas. Pense bem, me responda assim que ler essa mensagem. A mamãe só está pensando no seu futuro. Beijos, amo você!” – Eu li em um sussurro. – Eu não acredito nosso. Só falou besteira ainda errou o nome da Cat. – Abri a segunda mensagem e comecei a ler em um sussurro novamente. – “Meu bebê, me desculpe na outra mensagem eu errei o nome da fulaninha, o nome dela é Carolina né? Me desculpe.” – Quando terminei de ler essas mensagens caí na risada. – Como você quer mandar em mim sendo que nem sabe o nome da minha namorada? Você é louca mãe! – Disquei o número do Elano e liguei.

---- Início da ligação ----

- Fala mano!

- Fazendo o quê Elano?

- Nada, e você?

- Estou tentando entender minha mãe, mais deixa quieto, topa pegar a Cida e vir dar um mergulho?

- Ôpa, agora! Vou ligar pra ela e ver se ela topa! Depois te ligo, ok?

- Ok!

---- Fim da ligação ----

Assim que desliguei o celular, joguei-o na cama e me sentei na mesma...

Como a minha mãe tinha coragem de falar aquilo?! Eu não pensei que minha mãe fosse desse jeito. Fala sério! Ela queria que eu terminasse com a Cat porque ela não tinha as mesmas condições financeiras que eu!

- Terminei Pedro! – Ela entrou animada no meu quarto.

- Ah... Me desculpe, eu já ia descer! – Eu disse tentando me animar.

- O que aconteceu? Foi alguma coisa que eu fiz ou disse? – Ela se sentou ao meu lado.

- Você não disse, nem fez nada linda. – Eu a puxei para o meu colo e a beijei, dessa vez nosso beijo foi como se fosse a última vez que nos veríamos. Era estranho aquela sensação de despedida. – E não aconteceu nada, viu linda? – É menti para ela, mais convenhamos que ela não precisasse ficar sabendo do que minha mãe disse e pensava sobre ela. – Bom você trouxe biquíni? Ou maiô?

- Trouxe!

- Coloca ele e vamos para a piscina, o Elano ia ligar pra Cida e depois me... – O telefone celular, começou a vibrar em cima da cama. – Viu? Já retornou!

---- Início da ligação ----

- E então?

- Pode nos esperar aí Pedro!

- Ok!

---- Fim da ligação ----

- Bem, vou sair para que você possa se trocar, ok? – Eu coloquei o celular no bolso da minha bermuda.

- Eu tenho que pegar minha bolsa. – Ela se levantou e andou na minha direção.

- Quer que eu pegue pra você? – Eu gesticulei para a escada.

- Não precisa Pedro, pode ficar aqui, eu já vou indo para casa... – Ela parou na minha frente.

- Não Cat, porque você vai embora? O que...

- Olha Pedro, você está diferente, eu acho que você precisa pensar! – Ela me interrompeu.

- Você não vai embora, porque eu não vou deixar. – Envolvi meus braços na cintura dela e a prendi junto ao meu corpo.

- Pedro me solta! – Ela tentou sair dos meus braços, mais não conseguiu.

- Te solto só se você me prometer que não vai embora! – Assim que disse isso comecei a beijar o pescoço dela e fui subindo pela linha do maxilar dela e descansei minha boca na dela.

Dessa vez nosso beijo parecia ser de perdão, e ao mesmo tempo nosso beijo era urgente. Assim que terminei nosso beijo com três selinhos bem longos, a Cat me abraçou e sentir os braços dela em volta de mim me trouxe segurança e a certeza de que nada, absolutamente nada, poderia nos separar, porque o que sentíamos um pelo outro (mesmo sendo muito recente), era muito forte.

- Isso não vale! – Ela disse em meio a um sorriso.

- O que não vale? – Eu disse em meio a um sorriso também.

- Me conquistar desse jeito! – Ela suspirou, me olhou, sorriu e depois descansou a cabeça em meu tórax.

- Mas te conquistar é uma coisa que eu gosto e tenho obrigação de fazer, porque a cada dia que passa, mais eu tenho certeza de que você é a mulher da minha vida. – A abracei mais forte e em seguida beijei a testa dela.

- Posso ir pegar minha bolsa agora? – Ela levantou a cabeça e me olhou sorrindo.

- Hum, não! Eu vou pegar pra você! – Eu a soltei e roubei um selinho da Cat.

- Ok! Te espero aqui! – Ela disse com os dois braços para trás.

- Ok!

Saí correndo pela casa, desci as escadas correndo, cheguei no sofá, peguei a bolsa dela e voltei correndo para o meu quarto. Quando cheguei no mesmo, encontrei a Cat do mesmo jeito que ela estava quando desci para buscar a bolsa dela.

- Aqui! – Entreguei-a a bolsa dela. – Estou na sala, ok?

- Ok! – Ela entrou no meu quarto e fechou a porta, eu desci e me sentei no sofá, liguei a televisão, eu precisava me distrair, eu precisava manter o bom humor, afinal, minha mãe não ia conseguir estragar o meu dia. Estava passando um filme, não sei nem qual era, em menos de cinco minutos a Cat voltou, linda como sempre com um biquíni vermelho e um short.

- Meu Deus que avião!

- Para Pedro! – Ela corou.

- Parar porquê? É verdade, minha namorada é linda e tem um corpão. – Abracei-a bem apertado.

- Hum, até parece que você não tem corpão né? – Ela disse em meio ao abraço.

- Eu só sou fortinho, mais nada! – Eu apertei-a mais contra meu corpo, mais soltei-a rapidamente, pois, eu não queria machuca-la.

- Pedro, um dia você vai acabar me machucando. – Ela cruzou os braços e fez cara de brava.

- Me desculpa pequena, não posso quebrar meu cristal! – Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás e envolvi meus braços em sua cintura, trazendo-a para mais próximo de mim.

- Cristal? – Ela me olhou desconfiada.

- É você é tudo pra mim, meu cristalzinho. – Eu coloquei a ponta do meu dedo indicador na ponta do nariz dela e ela sorriu corada. – Sabia que eu amo quando você cora de vergonha? – Olhei-a sorrir.

- É... Percebe-se! Você sempre fala coisas para me deixar corada.

- Vou lá colocar minha sunga, se quiser já ir lá pra piscina! Não demoro, prometo! – Lhe deium beijo na testa e subi as escadas, quando entro no meu quarto, retiro o celular do bolso e o jogo na cama, troco de roupa, colocando minha sunga preta e uma bermuda cinza da billabong, em seguida desliguei o celular e o joguei dentro da primeira gaveta da minha cômoda.

Desci as escadas rapidamente e quando chego à sala, não vejo ninguém, porém, escuto algumas vozes vindas da piscina, corri para a área externa da casa e encontrei o Elano na piscina e a Cida junto com a Cat, deitadas na beirada da piscina.

Tirei minha bermuda, corri e pulei na piscina, espirrando água em todo mundo.

- Pedro, você me molhou! – A Cida disse se levantando chocada.

- Agora, é só você... – O Elano saiu da piscina e a pegou no colo. – Tampa seu nariz, vou pular na piscina e pode ser que entre água! – Ele a olhou sorridente.

- Não Elano!

Quando a Cida gritou pela última vez, o Elano pulou, e a soltou somente quando ela abriu os olhos.

- Vem Cat, tá uma delícia essa água. – A Cida disse ao lado do Elano.

- Vou entrar! – Ela tirou o shortinho e entrou na piscina (pela escada).

Assim que ela entrou na piscina e molhou seus cabelos, nadei até ela e a abracei, ela fez o mesmo comigo, e ficamos, nós quatro, conversando por muito tempo.

- Amor, eu estou com fome! – A Cat me olhou colocando a mão na barriga.

- Eu também estou com fome pequena! – Beijei a testa dela e em seguida me virei para a Cida e pro Elano, que estavam sentados na grama fitando eu e a Cat. – Eu e a Cat estamos morrendo de fome, aí pensei em irmos a uma churrascaria almoçar, todos de acordo?

- Eu também estou com fome, eu topo ir à churrascaria, você vai também né Pretinho? – A Cida olhou para o Elano enquanto falava.

- Claro que nós vamos Pretinha!– Ele segurou o queixo da Cida e deu um selinho nela.

A Cat saiu da piscina e eu saí logo em seguida, enquanto a Cat e a Cida se trocavam no quarto de hóspedes, eu e o Elano nos trocamos no meu quarto.

Quando acabamos de nos trocar, descemos para a sala, e nos sentamos no sofá.

- Então, vamos a pé pra churrascaria? – O Elano disse sem me olhar.

- Você quem sabe, acho que ir a pé dá pra curtir mais as meninas do que ir de carro! – Falei enquanto olhava para a escada. – Me ajuda a fechar a casa? – Me levantei e fui andando em direção as janelas da sala, fechei todas enquanto o Elano fechava tudo na cozinha.

Quando eu havia fechado todas as janelas, as duas meninas desceram as escadas e o Elano saiu da cozinha.

- Eu e a Cat fechamos tudo lá em cima, né amiga? – A Cida disse olhando para a Cat, sorrindo, e em seguida olhando para o Elano.

- É, lá em cima está tudo fechado! – A Cat veio andando em minha direção, enquanto a Cida ia em direção ao Elano.

- Hum Obrigado! – Eu dei um selinho nela.

- De nada! – Ela disse me olhando enquanto sorria.

- Então, meninas, eu e o Pedro estávamos pensando em ir pra churrascaria à pé, todos topas? – O Elano disse abraçado com a Cida, assim como eu estava com a Cat.

- Claro! – A Cat se virou, fazendo com que eu a abraçasse por trás.

- Eu também concordo. – A Cida disse sorrindo para o Elano.

- Então vamos? – Eu peguei a minha chave e puxei a Cat, pela cintura, para a porta. Saímos primeiro (eu e a Cat), e em seguida saiu a Cida e o Elano. Fechei a porta, e seguimos para a churrascaria. Durante nossa caminhada, fomos conversando, rindo, nos abraçamos e eu e o Elano matamos as meninas de rir.

Quando chegamos à churrascaria, nos sentamos em uma mesa perto da porta, porque estávamos sentindo muito calor.

Comemos devagar, e quando terminamos ficamos mais alguns minutos sentados na mesa conversando e rindo.

- Gente, já são duas e quarenta e cinco, vamos embora? – A Cida olhou o relógio da churrascaria.

- Vamos! – A Cat concordou com a Cida.

- A conta, por favor! – Eu chamei o garçom.

Ficamos esperando a conta, e quando o garçom a trouxe, peguei e ainda deixei um gorjetinha para ele.

Voltamos para casa, e assim que chegamos, as meninas pediram para que as levássemos em casa. Fomos para o carro, claro, o Elano e a Cida para a Strada do Elano e eu e a Cat para meu Porshe. Quando parei em frente o portão da Cat, nos despedimos e quando a Cat entrou, segui para casa.