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14º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)
14º capítulo ([WEB] O Amor Acontece!)

- Vai pagar de herói de novo playboy? – Ele me desafiou. – Da última vez, tu me bateu, mais dessa vez, tu vai apanhar... E muito! – Ele me chamou pra briga.

- Playboy é você! – Eu exclamei para ele. – Vem, vamos ver quem vai bater e quem vai apanhar moleque!

- Eu faço boxe, você já está derrotado! – Ele debochou de mim.

Fui pra cima dele e acertei-lhe um murro bem no nariz.

- Eu te avisei que era pra você ficar longe da minha Cat. – Olhei-o colocar a mão em seu nariz que sangrava.

- Eu te mato playboy. – Ele veio para cima de mim, até tentou me dar um soco, mais eu segurei o braço dele.

Quando eu fui dar outro soco nele, a Cat entrou na frente dele.

- Chega! Não tem motivo para brigar! – Ela me fitou nervosa.

O Bernardo aproveitou que a Cat estava na frente dele, e saiu correndo, pegou sua moto e desapareceu.

- Como assim “não tem motivo para briga”? – Eu segui-a até a sala de sua casa. – O cara estava te agarrando, isso não é motivo para brigar? – Parei na frente dela.

- Pedro, eu sei o que aconteceu, não precisa ficar me lembrando. – Ela gritou ma fitando estressada.

- Você estava gostando, você não queria que ele te soltasse. – Eu gritei rebatendo o que ela falara.

- Estava, na verdade nem era para você ter aparecido. – Ela cruzou os braços e fechou a cara.

- Eu jurava que você era diferente das outras. – Eu disse quase num sussurro, eu estava mais que decepcionado com a Cat. – Vou indo, não quero mais me magoar.

Saí da casa da Cat, entrei correndo no meu carro e segui para casa, assim que estacionei o meu carro, saí do mesmo, acionei o alarme do mesmo e entrei em casa correndo, segui para o meu quarto e fui direto para o banheiro, liguei o chuveiro e fiquei um longo tempo ali, acho que mais ou menos uma hora. Quando saí do mesmo, enrolado na toalha, coloco minha cueca branca e uma bermuda azul da eckõ, fiquei sem camisa.

Assim que cheguei ao meu quarto, dei de cara com minha mãe sentada na minha cama.

- Oi bebê! – Ela se levantou sorridente assim que me viu.

- Oi mãe! – Eu respondi desanimado.

- Olha o que a mamãe trouxe para você! – Ela me entregou duas sacolas.

- Ok mãe. Depois eu vejo. – Peguei as sacolas e coloquei em um cantinho no meu quarto.

- O que foi meu filho? – Ela me perguntou curiosa.

- Não é nada mãe, eu só quero ficar um pouco sozinho. – Eu me deitei na minha cama.

- Ok. Quando você sentir saudade da sua mãe, vou estar te esperando. – Ela se retirou do meu quarto, derrotada.

Fiquei ali deitado relembrando de todos os momentos com a Cat, desde a primeira vez em que a vi na praia, até a nossa noite de amor que foi perfeita. Quando dei por mim, eu já estava chorando.

A Cat era, sem dúvidas, a mulher da minha vida, mais, ver ela defendendo aquele Bernardo acabou comigo, eu a amava, eu a queria ao meu lado, mais eu estava magoado de mais pra tentar de novo.

Fiquei no meu quarto, olhando para as paredes, com medo de ligar a TV e ver o rosto da Cat, com medo de ligar o som e ouvir a música que me lembrava a Cat, com mais medo de pegar meu celular e discar o número da Cat sem perceber.

Quando era sete e cinco, meu pai entrou no meu quarto.

- E aí cara? – Ele se sentou ao meu lado. – Fala o que está pegando. – Ele estava calmo, porém preocupado.

- Eu e a Cat brigamos! – Expliquei com os olhos cheios de lágrimas.

- Fica calmo cara, brigas sempre vão acontecer! – Ele me explicou.

- Eu acho que entre eu e a Cat, essa vai ser a primeira e a última briga pai... – Enxuguei uma lágrima que insistiu em cair. – acho que não tem volta. O jeito com que tudo aconteceu nos magoou muito. – Eu tentava segurar as lágrimas.

- Filho, chorar não resolve, mais alivia. Dê um tempo, tanto pra você quanto pra ela, tudo se ajeita. – Ele piscou pra mim. – Quer comer alguma coisa? – Ele se levantou.

- Não. – Balancei a cabeça negativamente. – Pai. – Chamei-o.

- Oi! – Ele me olhou curioso.

- Fui convidado à participar de um campeonato de boxe! – Informei-o sem nenhum entusiasmo.

- Parabéns! – Ele sorriu animado.

Apenas sorri sem graça para o meu pai. Ele saiu do meu quarto fechando a porta depois de passar, eu apenas enterrei minhas cara no travesseiro.

Passei a noite toda em claro, me levantei às duas da manhã e fui tomar um banho, fiquei até às cinco debaixo do chuveiro. E quando pisei no meu quarto novamente, me lembrei da minha noite de amor com a Cat. Caí de joelhos no chão, coloquei meu rosto entre minhas mãos e comecei a chorar.

Pouco me importava se homem não podia chorar, porque isso era coisa de gay. O que me aliviava eram as lembranças dos momentos que passei com a Cat.

- O que é isso Pedro? Nenhuma garota merece isso! – Pensei alto.

Me levantei e fui colocar uma roupa, a primeira que vi, peguei e vesti. Em seguida, desci para a cozinha, peguei um pacote de biscoito recheado, um copo de achocolatado e voltei para o meu quarto, me sentei na cama e comecei a comer.

A TV e o som, juntamente com meu celular e com o computador, se tornarem meus inimigos mortais. Tudo me lembrava a Cat. Quando terminei de comer, desci novamente para jogar o papel do biscoito recheado no lixo e para colocar o copo na pia.

Quando eu passo na sala, minha mãe entra pela porta da sala com a Beatriz a tira colo.

- Decidiu sair do quarto querido? – Ela me perguntou animada.

- Só vim colocar um copo na pia. – Respondi tentando ser legal.

- Oi Pê! – A Beatriz me cumprimentou sorridente.

- Oi! Tchau pra vocês!- Comecei a subir as escadas.

- Aonde você vai? – Minha mãe perguntou curiosa.

- Para o meu quarto, e não vai encher o saco, os únicos autorizados a entrar lá são meu pai, o Elano, a Jussara, a Cat e a Cida! – Continuei subindo.

Entrei no meu quarto, fechei a porta do meu quarto e me deitei novamente na minha cama. Acabei adormecendo.

Quando acordei já eram quatro e meia, me levantei rápido, troquei de roupa, peguei uma roupa para o treino e desci afinal minha luva estava no carro.

Assim que passei pela sala, vi minha mãe e a Beatriz sentadas no sofá vendo fotos e conversando. Tentei passar sem ser percebido, mais foi impossível, minha mãe me viu...

- Vai aonde? – Ela nem se deu ao trabalho de me olhar quando perguntou.

- Onde não é a tua conta! – Respondi estressado.

- Que mau humor ein filho? Educação mandou lembranças! – Ela me olhou.

- Mãe, hoje não ta? – Eu abri a porta e saí, liguei o carro e segui para a academia.

Treinei o dia todo, não parei nem para comer. Quando o Elano e o Fabiano chegaram à academia, eu estava todo suado mais cheio de disposição e vontade de treinar. O Fabiano me colocou para lutar contra o Elano.

Quando resolvi golpear o Elano, olhei para a cara dele e vi a cara do Bernardo e então, enchi a mão, e soquei a cara dele.

- O que é isso Pedro? – O Fabiano me segurou.

- O que eu te fiz? – O Elano me olhou com o nariz sangrando.

- Nada, me desculpa, eu não estou com um bom dia! – Expliquei para ambos. – Foi mal Elano, eu não queria te machucar. – Me desculpei.

- Vai embora Pedro, você precisa descançar e refletir. – O Fabiano me aconselhou.

- Você tem razão. – Concordei. – Elano, me desculpa, não era pra você esse golpe. – Eu expliquei pra ele.

- Tranqüilo cara! – Ele colocou gelo no nariz.

- Depois passa lá em casa pra gente conversar. – Peguei minhas coisas.

- Passo sim, te ligo antes! – O Elano disse tentando fazer com que seu nariz parasse de sangrar.

Saí da academia e boxe e saí dirigindo pela cidade, eu não queria voltar para casa não queria ver a cara da minha mãe e muito menos a Beatriz.

Parei na praia, desci do carro e caminhei até a areia, me sentei na mesma e fiquei olhando o mar, quando dei por mim eu estava chorando.

A Cat me fazia falta, nunca senti falta de uma garota antes, mais a Cat me ensinou a amá-la de uma forma que nenhum homem seria capaz de amar uma garota.

Nosso amor, apesar de recente, era forte e sincero, nós estávamos separados mais um estava pensando no outro com toda certeza.

Decidi ir para casa, quando entrei na sala, encontrei a Beatriz com uma lingerie vermelha me esperando na sala.

- Oi Pê. Pronto para esquecer aquelazinha lá? – Ela se aproximou de mim.

- Eu nunca vou esquecer a... – Nesse momento vi a Cat no corpo da Beatriz. – Cat!